Prezados investidores,
Em março, quando a pandemia sacudiu os mercados financeiros e levou todo o planeta à beira do pânico, com um verdadeiro tsunâmi econômico, mergulhamos numa sensação de trevas e desesperança. A quantidade de pessoas infectadas em todo o mundo, as mortes etc. eram o tema dominante. Imagens de cemitérios e sepulturas ganhavam um espaço que nem o tricampeonato da Copa do Mundo teve. Na TV, não havia lugar para mais nada.
Há males, no entanto, que vêm para o bem: em meados de março, deixei de assistir à TV aberta (exceto futebol e tênis) e descobri o mundo das séries: Netflix em vez dos jornais da morte. Embora percamos, minha esposa e eu, algumas horas de sono em favor destes seriados (vide adiante o nosso atual, mais adiante, após o divertido e interessante O Gambito da Rainha), caros leitores, vocês não imaginam o bem que isso nos fez. Ainda inspirado pelo seriado, baseado numa jogadora de xadrez, recomendo jogar e ensinar os filhos a jogarem.
As vacinas que foram sendo anunciadas – e os trilhões de dólares injetados como vacina monetária na veia e nos músculos de combalidas economias (glicose, na realidade, na veia de uma economia cambaleante, como um bêbado sem direção) – começam a mudar as dinâmicas dos mercados. A China, onde supostamente tudo começou, é a primeira grande economia mundial a reverter a situação. Ainda não voltou à normalidade, mas ficou a mostra de que um Estado forte, mesmo sem democracia, consegue gerir melhor uma situação dramática; as democracias (pobres democracias…) gritam por direitos individuais, ainda que ao custo de sacrificar toda a sociedade – eles, individualistas, inclusive. Não discuto regime político, mas sim o papel do Estado e o utilitarismo.
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