Prezados leitores e investidores,
Calma! Não tire conclusões precipitadas do título de nossa primeira Resenha de 2022 – e que, de certa forma, põe o devido ponto final em 2021. Continue a leitura e tudo ficará claro. Alguns talvez já tenham identificado no título o verso – ou melhor, uma adaptação do verso – do grande, genial nome da poesia em língua portuguesa Fernando Pessoa (1888-1935). Na verdade, embora o tenha tornado famoso como poeta, o gênio de Pessoa não o limitava a essa, já em si mesma, imensa forma de arte. Ele navegou (para usar o verbo original do verso) por várias áreas de conhecimento e criação artística, como dramaturgia e filosofia, foi tradutor (de Shakespeare a Edgar Allan Poe), ensaísta, publicitário, empresário, inventor e – vejam só – até astrólogo! Breve como tenha sido, sua vida foi repleta de realizações e nos deixou um legado que resistiu à prova do tempo – todo ele criado num mundo em que telefones, aviões e veículos motorizados viviam sua infância, computadores eram uma fantasia e “internet” seria só um amontoado sem sentido de letras (se alguém as tivesse amontoado assim àquela época).
As letras, como se vê, foram o campo em que ele mais produziu. Ou, para continuar no espírito de seu verso, o mar em que ele mais navegou. “Navegar é preciso, viver não é preciso” foi o que o imortalizou entre os falantes da língua de Camões. Mas seria uma frase emprestada: ela é atribuída ao general romano Pompeu (106-48 a.c), que com ela incentivava os marinheiros sob seu comando.
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